Alguams falhas...

Vieram até mim palavras pelas quais tornaram tão vivas como antes, coisas pelas quais tinha um sentido um porque e um querer. Tinha um jardim, tinha um domingo, tinha um cigarro e um vinho, tinha nossos corpos colados... Meio embaralhado,meio embasado é que seu jardim ainda é o meu, e o teu sorriso ainda faz parte daquela canção que eu ouvi na primeira vez que lhe vi. Ainda cai as flores nos bosques, ainda surgem tanta coisa no meio dessa confusão surge sentimento, surge pessoas novas e volta você pra complicar tudo, pra chacoalhar todas as coisas pelas quais estão bem longe pela minha vontade e vontade do destino, por mais que sua presença não esteja constantemente presente só em pensar nisso tudo já até acelera o coração...
As vezes o sentimento até se torna piegas, se torna utópicos e as vezes criam asas se poder voar e as perguntas surgem pelo ar, por coisas pelas quais não posso lutar e nem fugir de mim, por que a sensação é a mesma só o tempo que passa, só as horas que não voltam e fica ai mais uma vez a incerteza de acreditar outra vez, de deixar se levar, de deixar se entregar a sei lá algo novo que pode surgir em meio a isso tudo...
Eu nem mais procuro o cheiro dessas lembranças mais elas vem sem querer,elas me fazem escrever sem medidas sobre o verso, a prosa e a poesia dês de quando encontrei tudo isso pra rimar a um lápis e uma folha de papel.

Eu gosto quando seus lábios encosta nos meus, eu gosto quando
você vem de mansinho e me abraça por trás e dormimos agarradinho.
Eu gosto de sentir tua energia  e teu suor sobre o meu, nossos corpos unidos e gosto de você...
Eu gosto quando você vem e me chama de amor, me morde, me assanha, me joga em cima de você ai já era nem precisa mais de palavras...
Eu gosto de nós dois na cama no escuro ou no claro, quando você acorda e me dá bom dia, e antes de dormir me faz sua me abraça por trás  e vixe mexe comigo, levanta os lençóis e o clima esquenta e ai é eu e você, uma melodia e a sintonia outra vez, um, dois... Até você me beijar e dizer boa noite. 

Algumas Dúvidas

Falando a verdade nunca sei o que você quer de verdade, você complica tudo me tira a paz e me mata de ciúmes, tira na marra minhas manias e sei lá tem coisas em você que não acho em mim, tem coisas em você que faz todo sentido numa letra de uma canção preferida. Não sei se é amor, me complico toda quando é você no sentimento, nem sei se gosto de você, me arrisco e quando me vejo já estou aqui sem saber no que vai dá, se tem sentido arriscar tanto, quando você me olha com esse sorriso cínico, que corvardia se to com raiva nem fico mais...
Tudo se resume a nossa sintonia por eu está aqui, ou talvez até em passos lentos  esperar suas decisões, por que você vem como não quer nada implica, me tira o sossego, me joga em seus braços e ainda me beija na marra e eu finjo que não quero, eu finjo que não to nem ai, eu finjo que você ganhou o jogo sem saber que tudo que eu queria era você aqui, que tudo que eu queria era que você me jogasse em sua cama e que se perdêssemos entre os lençóis .
Fala sem rodeios, mais se não me dá atenção ai oi bicho pega, você briga me olha feio, reclama por que eu fumo... Fala sem rodeios, me ignora e nunca sei o que somos na verdade, diz que ME AMA, mais nunca sei se é verdade...

Infinito Particular

Eu que só sei rimar amando, eu que não espero a vida passar eu que com o tempo me fiz poesia e no meio delas me fiz verso e no tropeço fui prosa...
Fui amor compreendido, desnecessário , fui paixão que arde como fogo me queimei, fui ciúmes passageiro, desenfreado...
Fui  liberdade ao meu tempo, fui sem pausa, sem causa e no final me prendi a coisas bobas, na bobagem te encontrei nesse encontro, nesse rolo olha a  poesia fazendo casa em mim, sendo rimada, fazendo vida em prosa no meu infinito particular pensamento  que vou escrevendo  simples coisas  que passaram e vi em mim e por mim nesse breve momento.